O Ministério Público da Alemanha encerrou as investigações contra Kátyna Baía e Jeanne Paolini, absolvendo as brasileiras das acusações de tráfico internacional de drogas. As duas mulheres foram detidas em março, em Frankfurt, após terem suas malas trocadas por bagagens contendo entorpecentes. A Justiça alemã, no entanto, considerou Kátyna e Jeanne inocentes, encerrando o processo de forma definitiva.
A personal trainer Kátyna e a médica veterinária Jeanne foram liberadas da prisão em abril, após a Polícia Federal brasileira enviar às autoridades alemãs evidências que comprovavam a troca das bagagens por uma quadrilha de funcionários terceirizados do aeroporto de Guarulhos. Ambas tiveram suas malas substituídas por outras contendo cocaína.
A advogada do casal, Luna Provázio, afirmou que a decisão marca o desfecho de oito meses de agonia desde a detenção. Kátyna e Jeanne pretendem processar o governo e a polícia alemã pelos danos causados durante o processo.
“Vários direitos foram negligenciados. Pode ter certeza que vão pagar pelo que fizeram”, declarou Kátyna em uma entrevista à TV Bandeirantes em julho. A brasileira ainda denunciou o tratamento truculento e xenofóbico por parte das autoridades alemãs, alegando que as latinas eram tratadas de maneira diferente das europeias.
Apesar de apresentarem provas de que as malas com drogas não pertenciam a elas, Kátyna e Jeanne enfrentaram desafios significativos ao tentar provar sua inocência.
Comentários sobre este post