A carioca Jenneffer Souza precisou retirar a ponta do polegar direito após um procedimento estético que deu errado. Internada há 12 dias, ela vem usando os perfis no Tik Tok e Instagram para compartilhar a história, que começou com a manutenção das unhas de acrigel, e alertar outras pessoas aos perigos do uso da prótese. Segundo uma publicação compartilhada nesta segunda-feira (27/9), ela deve passar pela terceira operação na terça-feira.
Com um dreno conectado à primeira falange do dedo afetado, Jenniffer diz que não poderia imaginar que a situação chegaria a esse ponto. “No dia que eu fui fazer manutenção, estava com três unhas quebradas. As duas dessa mão aqui (esquerda) quebraram de um jeito que tinha arrancado a unha, quebrou a fibra em cima e ficou só a parte de baixo. A outra foi a única que não arrancou (a unha) e só ficou rachado”, lembra.
Segundo ela, foi aí que a manicure resolveu colocar duas unhas novas nas que tinham caído e fazer apenas um remendo, com a fibra de vidro, na terceira. Jenneffer diz que logo depois começou a sentir uma dor leve, mas imaginou que fosse a dor que normalmente sente após esse tipo de procedimento.
No depoimento, gravado dentro do hospital, a mulher conta que achou que não era o caso de remover a prótese de unha ou de procurar um médico até o dia em que o dedo começou a inchar. Foi quando ela procurou o pronto socorro pela primeira vez e começou a ser tratada com antibiótico e anti-inflamatório.
Como o quadro não apresentou melhora, Jenneffer voltou ao hospital e fez uma troca de remédios. Nesse ponto, segundo ela, não dava mais para retirar a unha. “Meu dedo estava com pus, muito duro e inchado”, conta. Antes que as coisas chegassem até esse estado, ela mesma achou que fosse apenas um contratempo. “A gente costuma quebrar a unha, coloca um band-aid e segue a vida até a próxima manutenção. Serve de alerta para as outras pessoas também”, ressalta.
Passados alguns dias em casa, com trocas de medicamento e idas e voltas ao hospital, ela foi internada. “Foi quando a cirurgiã olhou e falou que não dava para drenar, mas eu falei para ela que só ia sair quando eles me ajudassem porque não podia ir para casa e continuar voltando para o hospital. Meu dedo já estava ficando escuro”, lembra.
Na primeira cirurgia, foi colocado um dreno de sucção no dedo afetado para drenar o pus e diminuir a inflamação. O segundo procedimento foi o de retirada da ponta da falange que, de acordo com o depoimento de Jenneffer no vídeo, estava “esfarelado” pela bactéria. Ela não contou o que será feito no terceiro procedimento, mas espera a retirada do dreno e o fim do ciclo de antibióticos para ter alta.
Os médicos ainda pediram exames de cultura para verificar qual o tipo exato de bactéria que infectou a jovem. Dependendo do resultado, ela pode precisar iniciar um novo ciclo de antibióticos.