Após sete dias de relativa calma, Israel e o Hamas retomaram os bombardeios na Faixa de Gaza, marcando o fim da pausa nos combates. A trégua, que começou em 24 de novembro, teve um período de alívio durante o qual a ajuda humanitária foi entregue à faixa costeira devastada.
A retomada da violência ocorreu uma hora antes do término programado da trégua, quando o governo israelense interceptou um foguete disparado de Gaza. Eylon Levy, porta-voz israelense, lamentou a decisão do Hamas de romper a pausa, citando a recusa do grupo em libertar todas as mulheres e crianças sequestradas como motivo.
Aviões de guerra israelenses retaliaram, lançando mísseis sobre Gaza. As forças de defesa de Israel afirmam que cerca de 200 alvos terroristas foram atingidos. Entre as justificativas apresentadas por Israel está a libertação de apenas uma parte dos reféns, com estimativas indicando que o Hamas e outros grupos ainda mantêm 137 pessoas em cativeiro.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, condenou a decisão do Hamas, ressaltando que o grupo deveria ter soltado mais reféns durante o período de trégua. Ele observou ainda que Israel está informando aos civis palestinos sobre as áreas seguras durante os bombardeios.
Durante a pausa, 105 reféns foram libertados pelos terroristas, principalmente mulheres, adolescentes e crianças. Israel, por sua vez, soltou 240 prisioneiros palestinos. Infelizmente, foi confirmada a morte de seis pessoas sequestradas pelo Hamas nos atentados de 7 de outubro: Aryeh Zalmanovich, Maya Goren, Ronen Engel, Ofir Tzarfati, Guy Illouz e Eliyahu Margalit.
Comentários sobre este post