O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) está integrando as informações do banco de impressões digitais do Registro Geral (RG) ao sistema de Laudo Digital do Instituto Médico Legal (IML).
Com a medida, o tempo para identificação de cadáveres, que durava cerca de uma semana, reduziu para um dia útil, segundo a diretora do IML, Sanmya Leite.
A identificação papiloscópica (identificação humana através de impressões digitais), que é do Instituto de Identificação e contém as informações colhidas do cidadão na hora de emitir o RG, passou a ser compartilhada eletronicamente. Com isso, os peritos estão tendo acesso com maior rapidez aos dados, eliminando o envio de papéis e a tramitação física de documentos. “Estamos eliminando esse processo burocrático do envio físico da coleta necropapiloscópica ao Instituto de Identificação, que demorava em torno de uma semana, utilizando o sistema e a informatização. Com isso, o processo está sendo acelerado”, disse a diretora do IML.
De acordo com Leite, os dados são coletados no IML, incluídos no sistema para acesso do perito, e comparados com a identificação civil constante no banco de dados do Instituto de Identificação. De posse das informações, o perito pode elaborar o laudo diretamente no sistema, com a possibilidade do resultado sair em minutos.
A integração entre os Institutos e o envio de dados via sistema eletrônico faz parte do projeto de digitalização e informatização dos processos, denominado Laudo Digital.
Segundo a diretora do IML, há um mês o Instituto Médico Legal atua com todos os processos de emissão de laudos 100% digitais. “A intenção é informatizar todos os processos para que possamos dar respostas mais rápidas e diminuir os custos com papel e com logística”, ressaltou.