Para atender a demanda de pescado durante a Semana Santa, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) acompanhou a despesca de 100 toneladas de tambaqui e matrinxã em dez municípios do estado.
O pescado foi adquirido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) e da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), e está sendo distribuído para famílias em situação de vulnerabilidade social.
Ao todo, o Governo do Estado adquiriu 167 toneladas de pescado, e o Idam vem acompanhando a despesca nos municípios de Benjamin Constant, Careiro, Humaitá, Iranduba, Manacapuru, Manaus, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva e Itacoatiara.
De acordo com o diretor-presidente do Idam, Valdenor Cardoso, a piscicultura no Amazonas passa por um processo de reestruturação e o governo estadual tem incentivado a cadeia produtiva do pescado.
“O programa de doação onerosa, executado pela ADS, possibilita ao produtor adquirir equipamentos como o aerador com até 80% de desconto, e é nessa mesma sistemática que o Governo irá apoiar o produtor na aquisição de ração e adubos fertilizantes”, disse Valdenor, ao destacar que essas são alternativas de apoio ao piscicultor para que possa continuar produzindo e assim garantir um pescado de qualidade para população.
O produtor Carlos Flávio Ataíde de Oliveira, de 68 anos, da BR-307, Km 01, de Benjamin Constant, comercializou 800 quilos de tambaqui (ruelo e curumim) e finalizou a despesca na quarta-feira (31/03). “Eu vejo o esforço do Governo no incentivo à piscicultura no estado. Aqui no município fui o primeiro a comercializar o pescado para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)”, disse.
Assistência ao produtor
Segundo o gerente de Apoio à Aquicultura e Pesca do Idam, Daniel Borges, o Instituto está prestando todo suporte técnico para garantir a qualidade do pescado que está sendo distribuído durante a Semana Santa, além do apoio na emissão de notas fiscais do produtor.
“A participação dos técnicos no processo de abate e armazenamento do pescado é importante para que seja possível levar um produto de qualidade às famílias beneficiadas. A cadeia da piscicultura está avançando no Amazonas porque todos os órgãos de incentivo ao setor trabalham juntos. A Sepror, na coordenação das políticas agrícolas, incluindo a piscicultura; o Idam, na assistência técnica, acompanhando todo o manejo produtivo e fazendo com que os produtores consigam vender esse peixe a um tamanho comercial; e a ADS, no fornecimento de insumos, através de programas de doação onerosa e aquisição de produtos”, concluiu Daniel.