Desde o início da noite desta terça-feira, policiais tentam convencer o advogado Paulo de Carvalho Souza, de 42 anos, a sair deixar a sacada de um apartamento no Centro de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a se render. Ele é suspeito de ter matado a namorada Lucimara Stasiak, de 29 anos, também advogado. A informação foi confirmada pela Polícia Militar do estado. O homem está trancado pelo lado de fora, na sacada do imóvel, e, aparentemente, está em surto psicótico. Segundo testemunhas, ele teria comprado sacos de gelo para conservar o corpo da vítima.
Os policiais foram chamados por pessoas que moram próximo ao local onde está o casal. Os vizinhos contaram aos militares que estranharam o fato de o homem carregar para o apartamento vários sacos de gelo, na tarde desta terça-feira, segundo informações publicadas pelo portal NSC total – Notícias de Santa Catarina . De acordo com a reportagem, moradores do prédio contaram não veem Lucimara desde a última quinta-feira, dia em que o casal teria tido uma briga — ela teria sido morta no dia seguinte a seu aniversário.
A mulher teria sido morta a facadas, no interior do apartamento. Quando os policiais chegaram ao local, os PMs perceberam a presença de Paulo de Carvalho no interior do imóvel. Depois de um tempo, ele respondeu aos agentes e disse que havia matado a namorada. De acordo com o Nsc Total, de Santa Catarina, as afirmações dadas pelo homem foram proferidas de forma confusa e desconexa.
Os agentes tentaram contato com Lucimara, desde o início da operação. Ela não respondeu. No início da manhã desta quarta-feira, os PMs conseguiram enxergar um corpo no quarto do imóvel, com ferimentos que, segundo a polícia local, podem ser oriundos de facadas.
No prédio, há policiais no imóvel localizado acima do apartamento onde o homem ocupa a sacada. A operação da Polícia Militar de Santa Catarina, já dura pelo menos 20 horas.
A Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Caratarina publicou uma nota de pesar sobr o caso e decretou luto oficial pelo período de três dias.
“Ficamos consternados com o ocorrido e não aceitamos qualquer tipo de violência. Estamos falando da vida de uma pessoa, o bem mais precioso que temos, suprimida em circunstâncias dramáticas”, declarou o presidente da OAB/SC, Rafael Horn.