O clima de entusiasmo e apoio que marcou a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro à Expodireto Cotrijal, uma tradicional feira de agronegócio em Não-Me-Toque, município do Rio Grande do Sul, foi momentaneamente interrompido nesta terça-feira (5/3). O ex-secretário de Comunicação e advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, afirmou ter recebido a informação de que um homem teria sido detido portando uma faca nas proximidades do local onde o ex-presidente interagia com seus apoiadores.
Bolsonaro, recebido com entusiasmo e abraçado por uma multidão de simpatizantes, estava no centro das atenções na feira agropecuária. A proximidade com os apoiadores gerou preocupações para Wajngarten, que imediatamente solicitou à Polícia Federal uma investigação minuciosa do incidente.
Em declarações à imprensa, Wajngarten destacou a gravidade do ocorrido e a necessidade de uma apuração rigorosa. “Recebi informações de que um homem estava portando uma faca na feira onde o presidente Bolsonaro se encontrava. Isso é algo extremamente preocupante, especialmente pela proximidade do presidente com a multidão. Solicitei à Polícia Federal que apure com lupa essa ocorrência, e os advogados do presidente estão à disposição para acompanhar o caso, se necessário”, afirmou Wajngarten.
O ex-secretário ressaltou a importância de garantir a segurança do ex-presidente durante suas interações públicas. A presença de Bolsonaro em eventos como a Expodireto Cotrijal costuma atrair grandes aglomerações e fervorosos apoiadores, o que, em alguns casos, pode representar desafios para a segurança pessoal do líder político.
Até o momento, a Polícia Federal não confirmou ter recebido formalmente o pedido de investigação por parte de Wajngarten. No entanto, a expectativa é que as autoridades competentes tomem as medidas necessárias para esclarecer o incidente e garantir a segurança pública durante eventos desse porte.
Vale lembrar que há exatos cinco anos, Adélio Bispo de Oliveira desferiu uma facada no então candidato à Presidência Jair Bolsonaro, durante evento eleitoral em Juiz de Fora (MG). Hoje assistido pela Defensoria Pública, o homem segue no presídio federal de Campo Grande, onde está encarcerado desde o ataque.
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