O Tribunal do Júri de Brasília condenou, nesta quinta-feira (22), Jonas Zandoná, de 45 anos, a 25 anos de prisão em regime inicialmente fechado pelo homicídio de Carla Grazielle Rodrigues Zandoná, 37. Em agosto do ano passado, o condenado arremessou a companheira da janela do terceiro andar de um prédio da 415 Sul. A informação é do site Metrópoles.
Segundo a fonte, no entendimento dos jurados, o assassinato foi cometido por motivo fútil e com meio cruel, que impossibilitou a defesa da vítima. Na noite do crime, a mulher chegou a ser socorrida. No entanto, ela teve uma parada cardíaca e morreu.

Antes de ser assassinada, Carla já havia denunciado o companheiro duas vezes por agressão. A última, em 2016, na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). Jonas estava preso desde a época do crime.
Quando os policiais chegaram para atender a ocorrência, a porta do apartamento teve de ser arrombada. Jonas estava dentro do imóvel. “Ele tomava remédio para esquizofrenia e, no momento da prisão, falava frases desconexas. Também apresentava sintomas de embriaguez”, contou o sargento da PM Sérgio Pereira ao Metrópoles à época do crime.

Feminicídio
Em 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.