O Ministério da Justiça determinou, nesta quinta-feira (1º), que 33 empresas suspendam a venda de cigarros eletrônicos em até 48 horas, sob pena de pagarem multa diária no valor de R$ 5 mil. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
O documento expõe indícios de violações aos direitos dos consumidores e venda dos produtos em lojas regularizadas, com aparência de legalidade, além de riscos à vida e à saúde do cliente. A importação, propaganda e venda dos dispositivos, usados regularmente para substituir o uso de cigarro comum, é proibida desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
Segundo a pasta, o aumento do uso e da venda dos cigarros eletrônicos, principalmente entre os jovens, fez a situação se agravar e, por isso, as empresas foram autuadas. De acordo com uma pesquisa da Covitel, que é realizado pela Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), um em cada cinco jovens de 18 a 24 anos faz uso do dispositivo no país, sendo mais popular entre homens.
Riscos do cigarro eletrônico
Apesar de não oferecerem tantas substâncias nocivas ao organismo quanto os cigarros convencionais, as versões eletrônicas possuem outras substâncias que estão relacionadas a várias doenças e pode causar risco real aos usuários. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), eles também podem provocar enfisema pulmonar, câncer e problemas do coração.