O Governo Federal realizará reuniões nesta quinta-feira (6) para discutir ações que possam ajudar a reduzir a alta nos preços dos alimentos. As reuniões incluem um encontro interno com a equipe econômica e outro externo, com representantes de associações de produtores.
Essas reuniões acontecem em meio à preocupação do governo com a inflação dos alimentos, que tem impactado negativamente a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora o tema tenha sido debatido desde o começo do ano, o governo ainda não apresentou medidas concretas para conter os aumentos.
As discussões serão lideradas no Palácio do Planalto pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin. Pela manhã, a reunião contará com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), além de secretários dessas pastas e do Ministério da Fazenda.
Na parte da tarde, o governo ouvirá representantes de entidades como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Sindicato da Indústria de Açúcar e do Álcool (Sindaçúcar), a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), entre outras organizações.
Medidas ainda em análise
Após as reuniões, o presidente Lula deverá se reunir com seus ministros para definir as ações a serem tomadas pelo governo. Entre as possibilidades, está a oferta de incentivos à produção de alimentos, como créditos para agricultores familiares e produtores, que podem ser incluídos no Plano Safra deste ano.
De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação, os preços dos alimentos subiram 7,7% no ano passado, comparado ao ano anterior, com a alta sendo impulsionada principalmente por eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas e enchentes, que afetaram o Brasil entre 2023 e 2024.
Os produtores esperam que os preços apresentem algum alívio em 2025, devido à expectativa de uma safra recorde este ano. A situação tem sido pauta constante da oposição para atacar o Governo Federal.
*Com informações do Correio Brasiliense
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