Cinco flutuantes que oferecem interação com botos receberam, na quinta-feira (4/4), visita de equipes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O objetivo é regularizar e fiscalizar a atividade na região do Baixo Rio Negro.
De acordo com a assessora técnica do Departamento de Mudanças Climáticas e Gestão de Unidades de Conservação (Demuc) da Sema, Caroline Yoshida, foram visitados flutuantes localizados dentro de Unidades de Conservação estaduais.
“Sabemos que este é um dos principais atrativos turísticos do estado do Amazonas, então é importante sensibilizar tanto os flutuantes quanto os visitantes. O boto é um animal que se encontra ameaçado de extinção, portanto é necessário que todos se ajustem à regulamentação existente para minimizar o impacto causado pela atividade”, explicou.
O monitoramento da atividade de interação com os botos é necessário para que os proprietários dos flutuantes cumpram as normas estabelecidas na Resolução nº 28 do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CEMAAM), de 22 de janeiro de 2018, que determina diretrizes e procedimentos para o exercício da atividade.
Entre os principais desafios, está o controle no número de pessoas que visitam os flutuantes diariamente. A resolução permite a participação diária de, no máximo, oito grupos, totalizando 80 turistas. No entanto, segundo a Amazonastur, a massificação da atividade faz com que lanchas desembarquem com 80 a 100 turistas de uma única vez nos flutuantes. As novas gestões da Sema e Amazonastur reforçarão o acompanhamento da atividade com ações de orientação para avançar no aperfeiçoamento do atrativo.