Após um ataque a tiros a uma aldeia yanomami na região de Parima, em Roraima, que resultou na morte de uma criança, o Comando Conjunto da Operação Ágata Fronteira Norte prestou apoio médico e resgate na área. Além de uma morte, o confroto também deixou cinco feridos por arma de fogo, sendo um homem, uma mulher e três crianças. Uma equipe de saúde local também encontrava-se em perigo e isolada.
Devido a sua alta capacidade de fogo e habilidade para operar durante a noite, tanto em solo como por meio de deslocamento por helicóptero, um Grupamento de Comandos Anfíbios da Marinha assegurou a proteção dos feridos e da equipe de saúde em uma situação potencialmente perigosa.
Após enfrentar condições meteorológicas adversas a bordo de uma aeronave H-36 (Caracal) da Força Aérea Brasileira (FAB) com capacidade para voo noturno, os militares realizaram métodos de infiltração, com o apoio de uma aeronave do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral da Marinha, e alcançaram a região afetada de forma ágil e segura.
A região isolada de Parima é situada a 300 km de Boa Vista e a apenas 30 km da fronteira com a Venezuela. A operação contou também com profissionais de saúde da FAB , preparados para lidar com diversos tipos de trauma, incluindo os causados por arma de fogo, e com uma equipe da Polícia Federal.
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