A empresa responsável pela gestão de um flat situado na orla da Ponta Negra, zona Oeste, foi autuada em 501 Unidades Fiscais do Município (UFMs), o equivalente a aproximadamente R$ 52,6 mil, por ter realizado cortes e podas drásticas em sete árvores na área externa do empreendimento, às margens do rio Negro. Moradores do flat, revoltados com a ação dos atuais proprietários, denunciaram a irregularidade junto à fiscalização ambiental da Prefeitura de Manaus.
Uma equipe, composta por fiscais e técnicos do setor de Corte e Poda da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), esteve no local e constatou a ação na última sexta-feira, 28/4.
“O corte e a poda de árvores são procedimentos que precisam de autorização do órgão ambiental para serem realizados com as devidas compensações”, explica o gerente de Corte e Poda da Semmas, Wellington Auzier. Segundo ele, além do impacto que causa à paisagem, o corte e a poda drásticas de árvores em área de preservação permanente são proibidos por lei, o que agrava a situação.
Conforme levantamento feito pelos técnicos no flat, foram avaliados inicialmente os danos causados em quatro mangueiras e três apuizeiros de grande porte. Mas é possível que haja outras árvores atingidas.
O responsável pelo empreendimento foi enquadrado no artigo 139, Inciso 1, do Código Ambiental do Município, Lei 605/2001, que considera infração gravíssima suprimir ou sacrificar árvores em áreas de preservação permanente e nas unidades de conservação.