O Flamengo assume a responsabilidade, mas aguarda a investigação que definirá culpados pela tragédia de sexta-feira no Ninho do Urubu. Basicamente, esta é a leitura do clube, que se cerca de cuidados e informações para o desenrolar dos fatos que resultaram na morte de dez jovens das categorias de base.
O comitê de crise montado na Gávea se reúne com o Ministério Público nesta segunda-feira para prestar esclarecimentos e dar continuidade à apuração das causas do incêndio. O presidente Rodolfo Landim estará presente.
O clube tem tido dificuldade para encontrar os documentos necessários e uma força-tarefa atua na sede da Gávea para que todos sejam apresentados no encontro. Órgãos como o Corpo de Bombeiros também estarão representados.
O comitê, por sua vez, tem trabalhado apoiado em um tripé bem definido: dar apoio às famílias; colaborar na apuração dos fatos; tratar das indenizações pertinentes para que ninguém fique desamparado.
Independentemente do desenrolar da parte criminal do processo, o Rubro-Negro arcará com suas responsabilidades pelos 26 jovens que dormiram no CT naquela noite. A estratégia de momento visa buscar acordos que agilizem o processo.
O diretor jurídico, Bernardo Accioly, é quem está de frente do tema de indenizações e todos os direitos legais dos familiares. As vítimas tinham contrato de formação com o clube, que incluía seguro de vida e serviço funerário.