comediante Gustavo Mendes é conhecido por suas imitações da ex-presidenta Dilma Rousseff. Ele passou por uma situação complicada em Teófilo Otoni, no interior de Minas Gerais, enquanto fazia um show. Ele fez piadas sobre Jair Bolsonaro durante a apresentação e acabou sofrendo uma suposta tentativa de censura.
Depois da grande polêmica, Gustavo conversou com o programa Pânico, da rádio Jovem Pan, e garantiu que o protesto que aconteceu durante seu show foi orquestrado. Ele aproveitou para chamar de “idiota” o que ele denominou de “pobre de direita”.
“Articularam via internet. Pobre de direita é o meu grande problema. O cara que é pobre e é de direita é um imbecil. Eu sou pobre, ganho mais do que muitas pessoas. Mas eu sou empregado. A direita quer empurrar seu modelo goela abaixo”, afirmou o humorista.
Depois, Gustavo Mendes comentou que o Brasil é um país que tem vergonha da classe trabalhadora. “O pobre não precisa ser de esquerda. Ele pode até não ter viés político. O que ele não pode é ser de extrema-direita, neofascista… O que ele não pode é achar que vai entrar em um show de humor achando que vai calar a boca de um comediante, de um artista”, concluiu.
Vale lembrar que a polêmica chamou a atenção até do jornalista Chico Pinheiro, que apresenta o Bom Dia Brasil, na Globo. “Tentativa de censura em Teófilo Otoni por seguidores do Bolsonaro”, disse ele, compartilhando o vídeo de Gustavo.
“Parte da plateia, insatisfeita com as piadas sobre Bolsonaro, se sentiu no direito de dizer o que eu posso ou não posso falar nos meus shows. E isso nunca, amiguinhos, nunca vai acontecer, porque isso se chama censura e eu não vou aceitar essa tentativa de intimidação. Principalmente vindo de pessoas que se articularam para isso”, afirmou o comediante.