Amigos e familiares do mototaxista Irivaldo Silva da Conceição, 36, morto em um acidente na segunda-feira (8), no viaduto de Flores, na Zona Centro-Sul de Manaus, pediam Justiça enquanto se despediam da vítima em um velório, que está sendo realizado na manhã de hoje (9), na igreja na avenida Argentina, no bairro Parque das Nações.
Irivaldo era paraense, mas vivia a mais de 20 anos na capital amazonense. Após não conseguir vaga como mecânico, profissão que exerceu por anos, decidiu trabalhar como mototaxi para sustentar os filhos.
“Como ficou difícil para ele trabalhar de mecânico, ele começou a trabalhar de mototaxista há um ano ou oito meses. Isso para levar o sustento para a família dele, para os filhos dele, que dependiam dele. Ele não tinha um trabalho fixo, as corridas o ganha-pão da vida dele para os filhos”, explicou Irani da Silva Conceição, 46, tia da vítima.
Ela, e outros familiares, disseram não acreditar na versão do motorista engenheiro Fábio da Silva Moreira, 39, que disse para a Polícia Civil que o acidente ocorreu por erro do GPS.
“Eu não acredito que um GPS vai mandar uma pessoa ir para a contramão. Seria um babaca demais acreditar numa história dessa. Se o GPS mandasse ele cair dentro do buraco, ele ia cair? Não, né?”, disse Irani.
Os parentes do homem, querem que Fábio fique preso: “A gente pede justiça porque uma pessoa dessa não pode ficar impune tirando a vida de um cidadão, um pai de família, um pilar de uma casa, um pilar de uma família, dos filhos. Não pode ficar impune desse jeito”.
Irivaldo será enterrado ainda hoje, às 15h.
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