Nesta quinta-feira (12), a Polícia Civil esclareceu o caso do suposto desaparecimento de Maxwell, motorista de aplicativo, que gerou grande mobilização em Manaus. Após investigações, constatou-se que o homem simulou o próprio sequestro, com a ajuda da esposa, em tentativa de fugir de dívidas com agiotas. O carro utilizado no trabalho foi abandonado em uma estrada da AM-10 com marcas de sangue falsas, reforçando o cenário fictício.
Durante coletiva, o delegado Daniel Antony, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), destacou os recursos empregados na investigação, como o uso de cães farejadores e o apoio do Ministério Público
“Toda essa estrutura foi acionada para descobrirmos que era uma farsa. Alertamos que quem comete falsa comunicação de crime será responsabilizado”, afirmou.
O caso chama atenção para o desperdício de recursos públicos e o impacto sobre operações reais de emergência. O delegado reiterou a importância de usar os canais de denúncia com seriedade. Maxwell e a esposa poderão responder criminalmente, com penas que variam de multa a prisão. A polícia reforça que falsos relatos prejudicam a segurança pública e atrasam soluções de casos legítimos.
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