O monumento que homenageia Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha e frei Henrique de Coimbra, localizado no Largo da Glória, no Rio de Janeiro, foi incendiado na madrugada de terça-feira (24).
Coletivo Uruçu Mirim reivindicou ato na Glória, após publicação de imagens teve conta suspensa pelo Twitter. O grupo afirmou que o ato de vandalismo foi para protestar contra o avanço da pauta que será votada nesta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre marco temporal para demarcação de terras indígenas.
“Mais um monumento escravocrata e genocida foi incendiado. Queimamos a estátua de Cabral para destruir tudo que ele simboliza ainda nos dias atuais, em protesto contra o Marco Temporal e o genocídio indígena continuado”, afirmou o coletivo, que logo em seguida teve a conta bloqueada pelo Twitter.
Um boletim de ocorrência foi aberto para que a Polícia Civil investigue o caso. Em nota, a Secretaria Municipal de Conservação informou que a Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Conservação, iniciou um trabalho de limpeza e está avaliando os danos causados pelo fogo.