A ação integrada para localizar o paraquedista e advogado Luís Henrique Cardelli, desaparecido desde o último dia 15 de abril, após um salto de paraquedas, chegou ao 14º dia nesta quinta-feira (28/04). A partir desta sexta-feira (29), as buscas continuarão com a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM). Neste último dia de ações integradas com o apoio do Gabinete de Crise, as equipes de buscas, com 126 agentes, intensificaram os trabalhos.
De acordo com o secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), general Carlos Alberto Mansur, a ativação do Gabinete de Crise foi uma determinação do governador do Estado, Wilson Lima, para dar celeridade nas buscas dos desaparecidos.
A desativação foi anunciada durante a coletiva de imprensa, realizada no início da noite (28/04), na sede do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Os agentes das forças de segurança ficam de sobreaviso.
“O Gabinete de Crise foi ativado logo após o desaparecimento de dois paraquedistas. Hoje, 28 de abril, desativamos o Gabinete, mas o Corpo de Bombeiros que, desde o início, foi o ponto focal dessa busca, vai continuar o seu trabalho. Estarei em contato diretamente com o comandante da corporação e qualquer novo indício que tenhamos que acarrear meios, poderemos novamente ativar o gabinete para reunir outros órgãos”, disse o secretário.
O comandante do CBMAM, coronel Orleilso Muniz, informou que, durante o período de 14 dias, foram empregadas sete embarcações das forças de segurança estadual e federal, além do uso de três aeronaves e 17 viaturas.
“Nós continuaremos fazendo a gestão a partir do Corpo de Bombeiros, com os nossos recursos, contando com todo o apoio do Sistema de Segurança Pública, pois não temos ainda um indicador que aponte para uma solução definitiva. Portanto, ele é considerado desaparecido e vamos continuar tentando localizá-lo”, destacou o comandante.
Durante a última reunião do Gabinete de Crise, foi apresentado um resumo dos trabalhos realizados nesses 14 dias, entre buscas fluviais e terrestres, que contam com o apoio de aeronaves sobrevoando as áreas mapeadas. As equipes iniciaram as ações no complexo da Ponta do Ismael, em Manaus, onde foram encontrados os primeiros rastros do paraquedista, ainda no dia do desaparecimento.
As forças de segurança varreram um perímetro de 600 quilômetros. Os trabalhos foram incessantes desde o primeiro dia da ativação do Gabinete.
Integração – Os trabalhos de buscas contaram com a atuação de órgãos da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), como a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (SEAI), Secretaria Executiva Adjunta de Operações (SEAOP), Secretaria Adjunta de Gestão e Planejamento Integrado (Seagi), Departamento de Polícia Técnico Científica (DPTC), Polícia Militar do Amazonas (PMAM), CBMAM, Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), além do apoio do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira (FAB), Marinha do Brasil e Aeroclube de Manaus.