Empresas instaladas no Amazonas ou na região Norte ganharam um novo prazo para quitar dívidas de operações realizadas por meio do fomento do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), do Banco da Amazônia (Basa), principal agente operador do FNO na Região Norte. A prorrogação do pagamento de dívidas do FNO são principalmente para empresas do setor não rural.
A medida é para que as empresas que já haviam solicitado prorrogação automática, logo no início da pandemia provocada pelo novo coronavírus e que teriam que arcar com os pagamentos dos seus financiamentos em janeiro/2021, ganham um novo fôlego com novos prazos de carência às empresas nesse momento.
Para tanto, os interessados devem acessar o site do Banco, certificar se seus contratos estão enquadrados e aderir à nova fase de prorrogação em plataforma disponibilizada no site da instituição. O período de efetivação das renegociações é até 30 de dezembro de 2020.
De acordo com o gerente Manoel Piedade, é de mitigação de uma das maiores crises econômicas que as empresas estão enfrentando e a decisão foi tomada por meio de pesquisa junto a vários setores como shopping centers, têxtil e confecções e serviços e o Banco percebeu que muitas empresas ainda não retomaram sua capacidade de geração de receitas que vinham tendo antes da pandemia. “A partir de janeiro, empresa que prorrogou dívidas em abril/2020 já deve retomar os pagamentos e dado a situação atual muitas não terão condições”, comentou.
“O Banco está permitindo mais um fôlego para essas empresas para que possam se organizar e iniciar seus pagamentos de forma mais confortável”, explicou Manoel Piedade, que ainda acrescentou: “Além de alívio nos pagamentos em 2021, também está sendo concedido uma ampliação no período de pagamento com acréscimo de 12 a 18 meses no prazo final dos contratos, dependendo do setor”.
O diretor de Crédito, Roberto Batista, afirma que o Basa tem um papel de liderança no crédito de fomento na região amazônica, sendo o responsável por cerca de 64% deste mercado. “Assim, nosso desafio na Amazônia é apoiar os setores da economia, com linhas de capital de giro para manutenção das empresas e dos empregos, e linhas de investimento para a retomada da economia”, ponderou.
Com informações Assessoria