O homem identificado como Bruno Marques Campos, de 30 anos, investigado por sequestrar e manter em cárcere privado a ex-companheira, de 19 anos, no bairro Tancredo Neves, na zona Leste da capital, foi preso pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em
Homicídios e Sequestros (DEHS), com o apoio da Polícia Militar, na manhã desta terça-feira (11).
O crime aconteceu no dia 18 de maio deste ano, no bairro Jorge Teixeira, na zona Leste da capital.
O indivíduo sequestrou a vítima da casa dos pais dela, sob ameaça com arma de fogo, pelo fato dele não aceitar o fim do relacionamento.”, explicou o delegado adjunto da Dehs, Charles Araújo.
Ainda segundo os relatos da autoridade policial, a família da vítima logo após o ocorrido registrou um boletim de ocorrência na delegacia. As equipes de investigação começaram a investigar o homem que já tinha um histórico de práticas dos mesmos crimes. Diligências foram realizadas para localizar o indivíduo, mas ele não foi encontrado.
Charles Araújo relatou que em menos de 24h foi solicitado à Justiça o pedido de prisão temporária em nome do acusado. A ordem judicial foi expedida no dia 19 de maio pelo juiz Celso de Souza Paula, do plantão judicial criminal.
A jovem foi liberada após passar uma semana sendo mantida refém em uma quitinete em uma vila no Bairro Tancredo Neves. Mas, de acordo com o delegado, o crime já estava consumado, mesmo ele liberando a vítima. Durante a manhã desta terça-feira (11), uma guarnição da Polícia Militar abordou o indivíduo em atitude suspeita, e foi verificado que havia o mandado de prisão em aberto.
A DEHS foi acionada e o indivíduo levado preso. Ainda de acordo com a polícia, ele indicou o local onde usou para manter a ex-companheira sob cárcere. No endereço os policiais libertaram uma adolescente, que estava presa dentro do imóvel, ao ser indagada ela relatou que estava morando no local, e que indivíduo tinha cedido o espaço. Na casa também foi encontrado colete balístico.
O homem após passar pelos procedimentos cabíveis na DEHS, foi encaminhado para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde permanecerá a disposição da Justiça.