Sentar-se no banco de reservas por opção da comissão técnica e voltar ao time titular como peça importante. O cenário vivido no Atlético-MG não é uma novidade para Elias. Em 2018, o volante de 33 anos passou exatamente pela mesma situação.
Titular absoluto no início do ano, o meio-campista foi escalado como ponta esquerda em três jogos seguidos e não agradou a comissão técnica. O rendimento na nova posição fez Levir Culpi barrar o atleta às vésperas do jogo contra o América-MG para a entrada de David Terans.
Depois da improvisação, Elias informou a Levir Culpi que gostaria de atuar centralizado ou pelo lado direito do gramado, faixa do campo ocupada por Luan. O pedido do atleta foi atendido, mas ele se tornou reserva. Adilson, Zé Welison e Jair passaram a receber chances no meio de campo. A ausência durou três partidas.
A queda de produção do trio acarretou em nova chance para o dono da camisa 7. Elias voltou ao time titular no triunfo sobre o Zamora, da Venezuela, na noite desta quarta (3), no Mineirão, pela terceira rodada do Grupo E da Libertadores.
A situação é semelhante à vivida em 2018, mais precisamente no início do Campeonato Brasileiro. À época, o meio-campista recebia críticas por parte da torcida e se tornou reserva do elenco comandado por Thiago Larghi. O escolhido para a sua posição foi Gustavo Blanco.
O volante de 24 anos assumiu a condição de titular no início do Brasileirão e só perdeu esta condição depois de se lesionar gravemente. Ele rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e precisou passar por cirurgia durante a paralisação do futebol nacional para a disputa da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Sem condição de atuar, Gustavo Blanco viu Elias retomar a titularidade e ganhar a confiança de Thiago Larghi. A manutenção na equipe teve sequência sob a batuta de Levir Culpi, contratado em outubro do ano passado. O volante terminou o ano como titular e com números convincentes para alguém da posição. Foram oito gols e três assistências.