O fenômeno El Niño tem sido responsável pelas temperaturas acima do padrão neste ano e tem influenciado o clima no hemisfério desde junho. Espera-se que atinja o ápice por volta de dezembro, continuando a gerar ondas de calor extremo até abril do próximo ano, no outono, conforme previsão de especialistas.
Durante o segundo semestre de 2023, esse fenômeno provocou alterações climáticas no Brasil e contribuiu para desastres em algumas regiões, como o Sul, onde tempestades resultaram em pelo menos nove mortes apenas neste mês.
Especialistas alertam para condições climáticas anômalas no Brasil até o outono de 2024. Um dos principais focos de preocupação está relacionado ao aumento das temperaturas. Isso ocorre devido aos últimos quatro meses, que foram os mais quentes registrados desde 1962, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Andrea Ramos, meteorologista do Instituto, esclareceu que há consenso entre o Inmet, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) de que, no próximo trimestre, as temperaturas permaneçam acima da média e a quantidade de chuva seja reduzida nas regiões Norte e Nordeste.
“A previsão indica temperaturas elevadas, principalmente no Norte do Amazonas e do Pará”, ressaltou Ramos. Contudo, é previsto que o Centro-Oeste e partes do Sudeste também sejam afetados por esse intenso calor.
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