No final do julgamento da Ação Penal n.º 0714039-04.2022.8.04.0001, realizado pela 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, foram condenados os réus Raimison Farias Lima e Edmar da Silva Barreto, acusados de participar do homicídio de Elias dos Anjos Rocha e da tentativa de homicídio contra Aline Lima Pinheiro, crimes que aconteceram em 21 de junho de 2022, em uma lanchonete localizada na Av. Constantino Nery, bairro Chapada. As sentenças podem ser objeto de recurso.
O julgamento teve início na segunda-feira (09/10) e terminou na tarde de terça-feira (10/10), no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis. O juiz de direito James de Oliveira Santos presidiu a sessão, que teve a participação da promotora de justiça Clarissa Moraes Brito, representando o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM). Na defesa dos réus estiveram os advogados Eveline Pereira Cavalcante Chaves e Fabrício Daniel Correia Nascimento.
Com base no reconhecimento do Conselho de Sentença quanto às qualificadoras do crime – perigo comum, impossibilidade de defesa das vítimas e motivo torpe -, Raimison recebeu a pena de 34 anos e um mês de prisão. Já Edmar foi condenado a 34 anos e seis meses. Ambos os réus são presos e permanecerão dessa forma com o início do cumprimento provisório da pena.
Durante o julgamento, os dois réus negaram ter cometido os crimes, atribuindo a autoria do assassinato a Francisco Carlos de Lima, o terceiro acusado. No entanto, Francisco já havia falecido antes da denúncia ser oferecida pelo Ministério Público nos autos do processo.
De acordo com a denúncia, Raimison, Edmar e Francisco Carlos teriam ido a uma lanchonete na Avenida Constantino Nery, com o objetivo de atacar Aline Lima Pinheiro. Aline já havia recebido ameaças desde o assassinato de sua filha, Any Victoria Pinheiro. No local, os três réus abriram fogo contra Elias e Aline, que não puderam reagir. Elias morreu imediatamente, enquanto Aline conseguiu sobreviver ao ataque.
Todo o processo referente a esse caso está em andamento em segredo de justiça, garantindo a privacidade das partes envolvidas e a segurança dos envolvidos no caso. Os detalhes, provas e decisões tomadas durante o julgamento são mantidos sob sigilo para preservar a integridade do processo e garantir uma condução justa e imparcial.
Comentários sobre este post