Apesar de ainda sentir o luto pela eliminação precoce durante as quartas de final da Copa América, a Seleção Brasileira já pensa no futuro sob o comando do técnico Dorival Júnior, que deposita suas fichas em dois craques: Neymar e Estêvão.
Após dois dias da derrota nos pênaltis que o Brasil sofreu para o Uruguai, Dorival afirmou em uma entrevista que está com os olhos no futuro. O técnico já passou seis meses à frente do elenco, participando de oito jogos, e consegue destacar as melhorias que percebeu durante a Copa América, reforçando que a reconstrução da equipe exige tempo após os desapontamentos no ano de 2023.
“Não acontece do dia para a noite. Eu acho que nós tivemos aí alguns anos bem complicados. Os últimos fizeram com que nós tivéssemos algumas dificuldades”, ressaltou o técnico.
A Seleção Brasileira se reúne novamente no mês de setembro, para enfrentar o Equador e Paraguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, ainda comandada por Dorival. A previsão é que Neymar já esteja em atividade pelo Al Hilal e completamente recuperado da lesão no joelho
“Olha, é tudo que nós estamos trabalhando. Para que o protagonismo se divida. Estamos procurando fazer com que todos nós chamemos um pouco mais da responsabilidade para que ali na frente o Neymar possa complementar ou completar tudo isso. Nós precisamos fazer com que o Neymar tenha tranquilidade para poder jogar dentro das suas melhores condições. Que ele busque ser mais uma peça, naturalmente, porque é um jogador muito importante, diferenciado, acima da média.”
Para Dorival, Estêvão é um grande nome para uma possível parceria com Neymar na Seleção Brasileira. O meio-atacante do Palmeiras, recém transferido ao Chelsea, vem se destacando mais a cada jogo no Brasileirão, demonstrando um talento especial que chega a ser comparado por muitos ao do próprio Ney.
“O Estevão é um menino que no momento da convocação ainda não era titular da Sociedade Esportiva Palmeiras, hoje já vive um momento diferente. Todos serão observados, todo jogador brasileiro, em qualquer parte do mundo, vem sendo observado. Nós não paramos. Esse trabalho é um trabalho contínuo. É um trabalho delicado, minucioso, para que ele não erre. Eu acho que a maioria dos jogadores que foram convocados aí tiveram a aceitação de um modo do público. Nós estamos sendo bem criteriosos em tudo isso. Saímos de uma Copa América fortalecido, eu garanto isso”, afirmou o técnico.
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