Fabrício da Silva Nunes, de 30 anos, dono do Royal Motel, se apresentou à Delegacia Geral de Polícia Civil ao meio-dia desta quarta-feira (26), acompanhado de seus advogados. No local, ele entregou a arma de fogo utilizada no crime em questão, conforme indicam as investigações.
De acordo com a polícia, o homem é atirador desportivo e a arma apresentada está registrada em seu nome. Durante o interrogatório, no entanto, o suspeito exerceu seu direito constitucional de permanecer em silêncio, optando por se manifestar apenas em juízo.
“Os advogados estavam tentando convencê-lo a se apresentar na unidade policial. Por volta de 12 horas, ele se apresentou juntamente com seus advogados, aqui na Delegacia Geral de Polícia Civil, onde, inclusive, trouxe e apresentou a arma de fogo que foi utilizada no crime de que trata o procedimento investigativo. Porém, no seu interrogatório, ele se reservou o direito constitucional de permanecer em silêncio e só se manifestar em juízo”, disse o delegado Cícero Túlio.
As autoridades consideram o caso encerrado no âmbito da investigação policial. “Agora vamos finalizar o inquérito e remetê-lo à Justiça, com todos os elementos probatórios colhidos ao longo da apuração”, declarou um dos investigadores.
Ainda segundo a polícia, não há outros procedimentos criminais ou inquéritos policiais em desfavor do suspeito, salvo eventuais processos sigilosos andamento em outras unidades. O caso segue agora para a Justiça, onde será analisado conforme os trâmites legais.
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