Nessa sexta-feira (10), o dólar encerrou o dia em alta, cotado a R$ 6,102, após subir R$ 0,061 (+1%). A valorização veio como resposta ao aquecimento do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que criou mais empregos do que o esperado, indicando uma economia norte-americana mais forte. A notícia impactou negativamente os mercados internacionais e fez a moeda norte-americana disparar frente ao real.
A alta do dólar foi acompanhada pela queda na bolsa de valores brasileira. O índice Ibovespa recuou 0,94%, encerrando a semana abaixo de 119 mil pontos, refletindo o pessimismo do mercado.
Apesar do aumento de hoje, o dólar acumulou uma leve queda de 1,29% na semana. Nos dias anteriores, a moeda vinha operando em baixa devido a sinais de que o governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, poderia adotar uma postura mais flexível em relação às tarifas sobre produtos importados, o que trouxe alívio momentâneo ao mercado global.
A forte valorização do dólar afeta diretamente a economia brasileira, pressionando a inflação, encarecendo importações e dificultando os planos de muitas empresas que dependem da moeda estrangeira. Especialistas indicam que a instabilidade cambial deve continuar enquanto o cenário global permanecer incerto.
Impacto no Brasil
Com o dólar ultrapassando a barreira dos R$ 6,10, consumidores e empresas brasileiras enfrentam novos desafios. O aumento nos preços de insumos importados, viagens internacionais e produtos tecnológicos, somado ao cenário econômico doméstico ainda instável, preocupa especialistas.
As próximas semanas prometem ser decisivas, à medida que o mercado aguarda novas medidas econômicas tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, que possam influenciar a cotação do dólar e o desempenho da bolsa de valores.
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