Em julgamento realizado no Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, dois homens foram condenados por homicídio duplamente qualificado, referentes a crimes ocorridos em outubro de 2023, dentro de um condomínio fechado na capital. O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), representado pelo promotor de justiça José Augusto Palheta Taveira Junior, foi responsável pela condução da acusação.
As investigações apontaram que os homicídios foram motivados por disputas territoriais entre facções criminosas atuantes na cidade. As vítimas foram mortas a tiros, e o MPAM destacou como qualificadoras a motivação torpe, a impossibilidade de defesa das vítimas e o envolvimento dos réus com um grupo de extermínio.
Murilo Marinho de Araújo foi condenado a 54 anos, dois meses e 29 dias de reclusão, enquanto Miqueias Lima da Silva recebeu uma pena de 27 anos, nove meses e 20 dias, ambos em regime fechado. Outros dois homens foram absolvidos por falta de provas suficientes para a condenação.
Durante o julgamento, o promotor José Augusto Palheta reforçou a gravidade do caso e o compromisso do Ministério Público com o combate à violência organizada. “Casos como este demonstram a necessidade de atuação firme e responsável do sistema de Justiça”, declarou.
A sentença foi proferida pelo juiz Fábio Lopes Alfaia, que determinou a execução provisória das penas, autorizando o imediato cumprimento das condenações.
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