A advogada Larissa Ferrari, que manteve um relacionamento com o jogador francês Dimitri Payet — atualmente no Vasco da Gama — revelou à coluna de Fábia Oliveira (Metrópoles) que foi vítima de agressões físicas e psicológicas durante o período em que esteve com o atleta. Em um relato impactante, Larissa expôs situações de extrema humilhação e abuso, afirmando que chegou a ser forçada a atos degradantes sob a exigência de Payet.
“Ele sentia prazer em me humilhar”, afirmou Larissa, em entrevista à colunista. Segundo a advogada, o meio-campista chegou a obrigá-la a beber a própria urina, lamber o chão e até ingerir água do vaso sanitário. “Eu cheguei a fazer sim, foi quando ele sentiu ciúmes do Paulinho, do Palmeiras, e para provar meu amor, ele queria que eu me humilhasse para ele”, contou, referindo-se a um episódio de ciúmes envolvendo outro jogador.
Medida protetiva e denúncia à polícia
A denúncia contra Payet foi formalizada na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Larissa também solicitou uma medida protetiva de urgência para garantir sua segurança. A advogada explicou que só conseguiu compreender a gravidade da situação com o apoio de tratamento psicológico.
“Eu só percebi agora, em março, quando eu estava fazendo tratamento e, durante uma sessão de terapia, a psicóloga me falou que eu não podia aceitar essas coisas, que isso não poderia ser tratado com normalidade”, relatou. Segundo ela, os episódios de violência teriam começado em fevereiro deste ano.
Larissa revelou ainda que foi manipulada emocionalmente pelo jogador, que mascarava os abusos com a justificativa de que seriam demonstrações de amor. “Ele me fez acreditar tanto que era por amor, que eu acreditava. E ela [psicóloga] me falou que tudo isso era crueldade, que eu não podia aceitar isso.
O caso veio à tona nesta quinta-feira (10/8), após reportagem publicada pelo jornal Extra. Desde então, a denúncia tem ganhado grande repercussão nas redes sociais e imprensa. Até o momento, o jogador Dimitri Payet ou seus representantes ainda não se pronunciaram publicamente sobre as acusações.
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