O advogado Samarone Gomes alegou ter material que indica inocência do agente de portaria Caio Claudino de Souza, 25, preso após confessar o assassinato da servidora pública Silvanilde Veiga, que foi achada morta no próprio apartamento em condomínio de luxo, no bairro Ponta Negra, em maio deste ano. A Polícia Civil afirma ter certeza que Caio cometeu o homicídio mas a defesa solicitou uma reconstituição do crime.
“Ele conversou com um colega que é agente da portaria, uma semana antes de ser acusado e esse colega informou para ele (a polícia), de que fizeram o andamento do 14° andar até a garagem pelas escadarias do apartamento e que do 14° até a garagem tinha pingos de sangue. Então a defesa está aguardando o fechamento do inquérito para ter acesso para saber se foi feita essa perícia, de que forma foi feito e se essa pessoa que o Caio alega foi oitivada. Se não foi, a gente vai querer que se oitive”, disse o advogado Samarone Gomes, em entrevista a uma emissora de TV.
“A defesa pediu acesso a cena do crime e também a reconstituição da cena do crime para entender a dinâmica. Porque o Caio alega que não cometeu o crime e sequer esteve no apartamento. Aí todo mundo me pergunta: Por que ele assumiu? Vai ter o momento oportuno que eu vou fazer com que o Caio venha à imprensa e ele justifique porque assumiu”, completou.
Claudino foi preso no dia 21 de junho e na época disse que tinha matado Silvanilde porque estava sob o efeito de drogas e queria dinheiro para comprar mais entorpecentes. Ele afirma que por consequência disso, acabou confessando ser o autor do crime, agora mais calmo, disse que tem a certeza de que não foi ele quem matou Silvanilde e que nunca entrou no apartamento dela.