O primeiro crematório do Amazonas, que está sendo construído para as vítimas do Covid-19 no município de Iranduba, deverá ser entregue nos próximos dias. A informação foi feira durante uma coletiva do Governo do Estado do Amazonas nesta quarta-feira (1]), onde também foi confirmado que o crematório não será público, mas de iniciativa privada.
De acordo com a Diretora da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Rosemary Pinto, estão sendo feitos teste exigidos pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e pela Vigilância Sanitária e que o crematório não é público, mas de iniciativa privada. “Não é um crematório público. Estão cumprindo testes para que seja legalizado e seguro. As medidas são para que não cause impacto ambiental. Os testes já estão sendo realizados e em breve terá funcionamento”, enfatizou a diretora da FVS.
Atualmente o custo para cremar um corpo em Manaus gira em torno de R$ 4,5 mil, esse é o valor mínimo e só está incluso a entrega das cinzas em um saco fechado aos familiares. Se a família desejar o enterro das cinzas, com urna e cortejo, o custo chega a R$ 7 mil.
Agora se a família preferir um jazigo de uma gaveta, o valor sobe para R$ 8, 3 mil. A manutenção das urnas e jazigos deve custar R$ 440. Esse serviço é oferecido uma vez durante quatro anos.
O cemitério localizado em Iranduba, já possui o serviço de enterro para corpos cremados, mas não tinha licença para cremar. A autorização para os trâmites foi iniciada após a confirmação da primeira morte de coronavírus no Amazonas.
Funcionários do crematório deverão ter acesso aos corpos que estão no Hospital Delphina Aziz e levar direto ao crematório, tendo o menor contato possível com o corpo. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) orienta que os corpos sejam cremados, mas destaca que não é obrigatório fazê-lo.