Os Correios fizeram uma força-tarefa no fim de semana e entregaram mais de 1,2 milhão cartas e encomendas em todo o país. Houve o reforço dos empregados da área administrativa e de veículos extras.
Segundo a empresa, os serviços continuam funcionando, o Sedex e o PAC, por exemplo, continuam ativos. As postagens com hora marcada, que foram suspensas no início da pandemia, continuam indisponíveis.
A greve, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares, é contra a proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas. A categoria também reivindica mais atenção, por parte da empresa, quanto aos riscos que o novo coronavírus representa para os empregados.
A empresa, em comunicado à imprensa, afirma que “tem preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios dos empregados”. Os Correios também dizem que a paralisação dos funcionários traz prejuízos financeiros à empresa e “a inúmeros empreendedores brasileiros”.
A federação, por sua vez, divulgou uma nota em que critica a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o acordo coletivo dos trabalhadores da empresa e prometeu intensificar a greve.
As informações são do EBC