Dos 51 bairros de Manaus, 42 já apresentam ocorrências do novo coronavírus. Os dados constam do segundo boletim de Situação Epidemiológica, publicado hoje pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).
De acordo com o Boletim, o bairro Adrianópolis, na zona Centro-Sul de Manaus, segue como o ‘líder’ de notificações na capital amazonense.
Entre os 51 bairros de Manaus, o Adrianópolis, bairro de classe média-alta, segue sendo o de maior número de casos. No último boletim, com data do dia 27 de março, o bairro tinha 10 notificações. Agora, são 22 casos confirmados, contra 16 da Ponta Negra e 13 do Parque 10 de Novembro, que aparecem na sequência do ranking.
Confira a lista dos bairros com os casos;
– Adrianópolis (22 casos)
– Aparecida (4 casos)
– Ponta Negra (16 casos)
– Parque 10 de Novembro (13 casos)
– Tarumã (8 casos)
– São Francisco (4 casos)
– Distrito Industrial (5 casos),
– Nossa Senhora das Graças (1 caso)
– Coroado (4 casos)
– Compensa (3 casos)
– Zumbi dos Palmares (3 casos)
– Gilberto Mestrinho (1 caso)
– Nova Esperança (1 caso)
– Santo Agostinho ( 2 casos)
– Planalto (5 casos)
– Bairro da Paz (1 caso)
– Colônia Santo Antônio (1 caso)
– Colônia Terra Nova (3 casos)
– Flores (4 casos)
– Raiz (1 caso)
– Gilberto Mestrinho (1 caso)
– Jorge Teixeira (2 casos)
– Cidade de Deus (1 caso)
Em relação aos registros da semana passada, datados do dia 27 de março, já há uma maior incidência em bairros da zona Leste e Norte de Manaus, as mais populosas da capital amazonense. Bairros como Zumbi dos Palmares, com três casos, Jorge Teixeira, com dois Casos, Cidade de Deus e Colônia Santo Antônio já aparecem no mapa.
Idade
Mais de 80% dos casos de coronavírus no Amazonas são de pessoas abaixo dos 60 anos – faixa etária considerada a de maior risco de agravamento em caso de doença.
Conforme o boletim, 97 casos (42,4%) foram de pessoas entre adultos de 20 a 39 anos, e outros 95 (41,4%) de adultos de 40 a 59 anos. Ou seja, mais de 83% dos casos registrado no Amazonas são de pessoas que não estão na faixa etária com maior risco. Os três primeiros óbitos registrados e que constam no boletim são de pacientes abaixo dos 50 anos, o que representa a realidade da doença no Estado. Os idosos representam 12% dos casos, com maior incidência em homens.