Em uma reviravolta impactante envolvendo a família Cardoso, o advogado Mozarth Bessa anunciou que a matriarca Cleusimar Cardoso pretende buscar investigação e responsabilização pela divulgação de vídeos comprometedores que mostram ela e seus filhos, Ademar e Djidja Cardoso, sob efeito de ketamina. Djidja, conhecida por ter sido sinhazinha do Boi Garantido, foi encontrada morta no dia 28 de maio deste ano, com suspeitas de overdose devido ao uso excessivo da substância. Ademar e Cleusimar estão presos apontados como lideres de uma seita que incentivava o uso do medicamento.
Em uma entrevista à Rede Onda Digital, Mozarth Bessa afirmou que a defesa da família está determinada a descobrir a origem dos vazamentos e responsabilizar os culpados. “Dona Cleusimar quer que se busque a apuração e a responsabilidade a quem praticou isso e pode aguardar que nós vamos apurar. O Amazonas possui uma delegacia virtual interativa com delegado TI (Tecnologia da Informação), dos crimes cibernéticos e nós vamos linkar essa rede, essa teia, até chegar onde que foi expandido”, explicou o advogado.
Os celulares de Cleusimar e de seus filhos foram apreendidos pela polícia, mas, mesmo assim, diversos vídeos da família sob efeitos do medicamento viralizaram nas redes sociais. Algumas imagens foram divulgadas com exclusividade por emissoras locais, levantando suspeitas sobre a origem das informações vazadas.
O advogado da família afirmou que acionará a Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC) para investigar como e quem foi responsável pela exposição dos clientes em situações vulneráveis. “O direito de imagem é constitucional, tem que preservar a imagem da pessoa. Essas divulgações que saíram dessa forma desastrosa não destroem só a imagem da dona Cleusimar, do Ademar, desse público da família Cardoso. Qualquer Cardoso hoje sofre algum tipo de violação na sua imagem, isso é vexatório”, ressaltou Bessa.
Mozarth Bessa também destacou a questão das emissoras que divulgaram os vídeos com exclusividade, sugerindo que algumas receberam informações privilegiadas sobre o caso Djidja. “Algumas emissoras receberam informações privilegiadas sobre o caso Djidja”, enfatizou. A questão de como essas emissoras obtiveram acesso ao conteúdo dos vídeos é uma das principais preocupações da defesa.
A família Cardoso, através de seu advogado, espera que a investigação leve à responsabilização dos culpados pela exposição dos vídeos, protegendo assim o direito de imagem de seus membros. A expectativa é que a Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC) consiga traçar a origem dos vazamentos e identificar os responsáveis.
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