A China está muito otimista com o desenvolvimento de candidatas à vacina contra a covid-19 e trabalha com a possibilidade de o imunizante já estar disponível para uso em larga escala em novembro. A afirmação foi dada por um alto funcionário do governo à imprensa estatal, segundo a Agência de notícias France Presse.
O cientista chefe do Chinese Centre for Disease Control and Prevention (CDC), Wu Guizhen, disse que o atual progresso é “muito rápido”, porém não especificou qual vacina é aguardada.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem nove vacinas na última fase de testes em todo o mundo. Desas, três são chinesas. Uma delas, a CoronaVac, do grupo Sinovac, está sendo aplicada em voluntários no Brasil.
Outra vacina chinesa também promissora é a do grupo farmacêutico Sinopharm, que está em teste nos Emirados Árabes. No mês passado, o presidente da empresa disse que espera-se que duas doses dela devem custar menos de mil iuans, cerca de 800 reais.
Guizhen se diz “otimista” em relação à eficácia e à segurança das candidatas. “Nós esperamos que elas sejam eficazes de um a três anos, mas os resultados serão observados por mais tempo”, aposta.
Segundo o presidente chinês, Xi Jinping, todas as vacinas desenvolvidas na China serão de benefício global e estarão disponíveis para todas as nações.
Vacinação na China
Algumas vacinas que ainda estão em estudo já estão a sendo aplicadas na China dede julho. De acordo com o governo, elas foram oferecidas a trabalhadores essenciais dentro de um programa de emergência.
Médicos e aqueles que trabalham em mercados de alimentos e nos setores de transporte e serviços formam o público alvo.
No Brasil, tudo já sendo preparado para iniciar a produção da CoronaVac. Em novembro, serão iniciadas obras na fábrica na fábrica do Instituto Butantan, que ficou responsável pela produção interna da vacina do grupo Sinovac.
O local ficará inicialmente voltado para a produção dessa vacina específica, mas futuramente poderá fabricar outros tipos de imunizantes.
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