O detento Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, liderou uma rebelião em uma Unidade de Saúde Experimental, no Belém, dedicada a infratores com distúrbios mentais.
De acordo com informações preliminares da PM, o motim ocorreu durante a madrugada desta quarta (4) e o criminoso, acompanhado de outros detentos, fizeram dois funcionários reféns. A PM do 7º Batalhão de Ações Especiais de Policia foi acionada para negociar com os internos por volta das 2h. O caso foi registrado no 31º DP Vila Carrão.
Em suas redes sociais, o governador João Doria comentou o caso e defendeu o fim da maioridade penal para crimes hediondos. “Que criminosos como ele sejam enviados para cadeia, sem qualquer benefício”, escreveu.
Champinha foi condenado por tortura e assassinato do casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé, em Embu-Guaçu, na Região Metropolitana de São Paulo. O crime ocorreu em 2003, quando ele tinha 16 anos. Ele foi encaminhado à Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem), hoje Fundação Casa, onde ficou o período máximo de internação para adolescentes. Em 2007, ele seguiu para a unidade Experimental de Saúde na Vila Maria. O equipamento foi criado pelo governo paulista para atender adolescentes com transtornos psiquiátricos graves. Veja a publicação de Doria: