Entre os meses de janeiro a maio deste ano, 64 pessoas foram sepultadas em Manaus como desconhecidas. Os dados são do Instituto Médico Legal (IML), do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), que mesmo com o sepultamento, mantém em um banco de dados, todas as informações sobre os corpos para um possível reconhecimento tardio, caso surjam familiares.
Os corpos são conservados pela instituição por um período de 30 dias. A diretora do IML, Sanmya Leite, explicou que durante este período, são coletadas amostras biológicas, fotografias, digitais, características, entre outras informações que possam ajudar no reconhecimento. “Coletamos tudo para ser identificado a qualquer momento”, afirmou.
Conforme a diretora, todos esses procedimentos podem ajudar uma família a localizar o seu familiar, caso tenha sido sepultado como desconhecido. Neste caso, é necessário ir ao Instituto, na avenida Noel Nutels, Cidade Nova, na zona norte, e por meio do serviço psicossocial disponibilizado pela instituição, dar entrada nos processos de identificação.
Números
Desde janeiro até agora, 64 corpos estiveram no IML sem que tenham sido reclamados por familiares. Deste total, 62 eram do sexo masculino e dois do feminino. As causas das mortes são por diversas naturezas.
Após o período de 30 dias, o IML aciona o serviço funerário da Prefeitura de Manaus, o SOS Funeral, para que o corpo seja conduzido para sepultamento.
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