Uma distribuidora de gás instalou barreiras de contenção para impedir que a água levasse embora milhares de botijões de gás vazios que boiaram na enchente, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Canoas é uma das cidades mais afetadas pelas cheias no Rio Grande do Sul, que, até a manhã desta sexta-feira, 16, haviam impactado 461 municípios, resultando em 154 mortes e deixando 98 pessoas desaparecidas. A situação crítica tem causado grandes transtornos na cidade, onde mais de 60% da área urbana, habitada por cerca de 348 mil pessoas, encontra-se submersa.
A distribuidora de gás atingida pela enchente está localizada às margens do Rio Jacuí, que transbordou juntamente com o Rio dos Sinos. A força das águas invadiu o depósito da empresa, fazendo com que milhares de botijões de GLP (gás liquefeito de petróleo) começassem a flutuar no local. Em resposta rápida, a Copa Energia, responsável pelo depósito, acionou uma equipe especializada para instalar barreiras de contenção, evitando a dispersão dos recipientes.
Os botijões, embora vazios, são potencialmente perigosos se espalhados pelas águas da enchente, podendo causar danos materiais e complicar ainda mais a situação já caótica da cidade. Segundo a Copa Energia, não há risco de explosão dos botijões, mas a empresa mantém um monitoramento rigoroso da área para garantir a segurança até que as águas recuem.
Os recipientes são usados para o transporte do GLP (gás liquefeito de petróleo) de uso predominantemente domiciliar.
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