A investigação sobre o assassinato de Vitória Regina de Souza, a adolescente de 17 anos encontrada morta e decapitada em uma área de mata de Cajamar, na Grande São Paulo, ganhou um novo e surpreendente capítulo. A Polícia Civil passou a considerar o pai da jovem, Carlos Alberto Souza, como um dos suspeitos do crime. A informação foi confirmada pela CNN e tem gerado repercussão nacional.
De acordo com fontes da investigação, a decisão de incluir Carlos na lista de suspeitos foi baseada nos mesmos critérios aplicados a outros investigados, como contradições em seu depoimento e um “comportamento estranho” após o assassinato de Vitória. Um dos pontos que chamaram a atenção dos investigadores foi o fato de Carlos ter solicitado um terreno ao prefeito de Cajamar logo após a confirmação da morte da filha.
Defesa do pai
O advogado de Carlos, Fábio Costa, classificou a decisão da polícia como “absurda” e afirmou que seu cliente nunca foi formalmente ouvido pelas autoridades. Costa também destacou que Carlos foi incluído na lista de suspeitos por ter omitido que ligou várias vezes para a filha no dia do desaparecimento, mas reforçou que o pai está colaborando com as investigações e nega qualquer envolvimento no crime.
A inclusão de Carlos como suspeito tem causado comoção e revolta entre familiares e amigos de Vitória, que aguardam respostas concretas sobre o caso. A polícia continua a investigar todas as pistas e depoimentos para esclarecer as circunstâncias do assassinato, que chocou o país pela brutalidade.
O crime
Vitória desapareceu no dia 3 de abril, quando voltava do trabalho. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, com sinais de tortura e decapitação. A polícia acredita que o crime tenha motivação de vingança e que possa envolver uma facção criminosa. Até o momento, sete suspeitos já haviam sido identificados, incluindo ex-namorados da vítima.
As investigações seguem em andamento, e novas informações devem ser divulgadas em breve.
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