O brutal espancamento que deixou o cantor e compositor amazonense Paulo Onça entre a vida e a morte ganha novos desdobramentos nesta sexta-feira (6). Segundo a polícia, há indícios de que o empresário Adeílson Duque Fonseca, apontado como principal suspeito, não tenha agido sozinho durante a briga de trânsito que culminou no espancamento do sambista. Relatos de testemunhas sugerem que outras três pessoas estariam envolvidas no crime.
De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), equipes estão buscando imagens de câmeras de segurança na área onde ocorreu o ataque, na rua Major Gabriel, no bairro Praça 14. As gravações poderão esclarecer a dinâmica da violência que deixou Paulo Onça com lesões gravíssimas na cabeça.
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Enquanto isso, o estado de saúde do artista continua crítico. Internado na UTI do Hospital João Lúcio, ele foi submetido a uma cirurgia para remoção de um coágulo na cabeça e permanece entubado. Os médicos monitoram de perto o quadro do cantor, que inspira cuidados intensivos.
Na noite desta quinta-feira (5), a Justiça do Amazonas decretou a prisão preventiva de Adeílson, atendendo ao pedido da polícia. Apesar da gravidade das acusações, o empresário, que é figura conhecida em Manaus, ainda não se apresentou às autoridades. A expectativa é de que ele compareça ao 1º DIP nesta sexta-feira, acompanhado de seu advogado.
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A violência contra Paulo Onça chocou não apenas o meio artístico, mas também a população amazonense. Amigos, fãs e familiares do sambista clamam por justiça, enquanto o caso continua a mobilizar a opinião pública e as investigações se intensificam para responsabilizar todos os envolvidos.
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