A Justiça do Amazonas negou o pedido de liberdade provisória feito pela defesa de Hatus Silveira, o coach da família da empresária e ex-sinhazinha do Boi Bumbá Garantido, Djidja Cardoso. A decisão foi do juiz de direito Rivaldo Matos de Norões Filho.
“Mantenho a prisão preventiva de Hatus Silveira (…) à vista tão somente das fotografias anexadas pela defesa, à qual demonstram possível comprometimento da saúde física do custodiado, de ofício, determino que (…) se realize a avaliação de quadro clínico (…)”, destacou o juiz.
Esse pedido de avaliação de quadro clínico ocorre porque no pedido de liberdade, a defesa justificou que o ex-fisiculturista estaria correndo risco de saúde custodiado, já que está com feridas nas pernas que podem necrosar e causar até amputação.
“A química no corpo dele é tão grande que não consegue curar. As feridas foram causadas por um acidente de moto, ele curou, passou um ano no Hospital] 28 de Agosto, l, mas o uso excessivo de anabolizante acaba complicando”, destacou Mozarth Bessa, advogado de defesa.
Hatus Silveira contou à polícia que esteve na casa da família Cardoso em janeiro e presenciou uma sessão do grupo religioso. Ele afirma que a mãe de Djidja, Cleusimar, ofereceu cetamina. Ao recusar e ir até a cozinha, Halus afirma que Djidja teria se aproximado e aplicado o anestésico no braço dele com uma seringa
“Quando eu estava conversando com o Ademar, eu estava de costas e chegaram com a agulha e aplicaram em mim. Muito rápido. Eu falei ‘Não faça isso’. Eu fiquei tonto por uns 15 minutos”, disse Hatus.
A polícia aponta o envolvimento dele como facilitador entre clínicas veterinárias e a família Cardoso para obtenção da Ketamina usada em rituais da seita ‘Pai, Mãe e Vida’.
Veja a decisão:
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