Auxiliares da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) reconhecem que o mandatário teve altos e baixos no último debate entre candidatos ao Planalto realizado ontem (29) pela TV Globo. Porém, comemoram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “caiu na armadilha” do candidato Padre Kelmon (PTB) e se desestabilizou.
O embate entre os dois já está e continuará sendo usado nas redes sociais daqui até a eleição. Figurinhas com Lula “golpeado” pelo padre e mensagens que atacam a Globo já estão sendo disparadas nas bolhas bolsonaristas com o intuito de enfraquecer o petistas entre os eleitores.
Bolsonaro, que foi ao debate acompanhado de seu filho Carlos, nas palavras de um auxiliar, começou muito “em 2018” e demorou para entrar em pautas propositivas. Conforme a colunista Carla Araújo do UOL, Carlos orientou o pai a usar toda a artilharia possível contra Lula, incluindo o resgate de casos antigos como a morte do ex-prefeito Celso Daniel.
A estratégia do presidente também previu dobradinhas com o candidato do Novo, Felipe D’Avila, e apostava justamente que o Padre Kelmon repetiria o seu papel de ajudar o presidente. A primeira participação do padre em debates foi no último sábado, no SBT, e a campanha de Bolsonaro achou positiva a postura do candidato escolhido por Roberto Jefferson (PTB).