A Caixa Econômica Federal aumentou os valores de imóveis que podem ser financiados pelo programa do governo federal “Minha casa, minha vida” com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A principal mudança foi o fim do subsídio menor para imóveis em cidades com menos de 20 mil habitantes, que era de R$ 95 mil. Agora, o desconto é igual para todos os moradores de municípios com população de até 50 mil habitantes.
Quem está nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, além do Distrito Federal, agora pode financiar um imóvel de até R$ 145 mil pelo programa. Nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e em toda a Região Sul, o valor máximo passou a ser de R$ 140 mil. Em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, o limite é de R$ 135 mil, enquanto nas regiões Norte e Nordeste, o valor máximo para financiamento subiu para R$ 130 mil.
Os limites para a faixa 1,5 do programa (para famílias com renda mensal de até R$ 2.600) permanecem inalterados. Mas nesta faixa passa a ser de R$ 47.500 apenas para os mutuários com renda bruta de até R$1.200. Rendas superiores terão redução progressiva do subsídio.
Já para os beneficiários da faixa 2, o valor máximo do desconto continua sendo de R$ 29 mil para quem tem renda familiar bruta mensal de até R$ 1.800, de acordo com a região em que estiver localizado o imóvel.
Valor máximo por região, a depender da classificação da cidade por quantidade de habitantes
DF, RJ e SP: R$ 29 mil
Sul, ES e MG: R$ 26.365
Centro-Oeste, exceto DF: R$ 23.200
Norte e Nordeste: R$ 23.200
Municípios abaixo de 20 mil habitantes: R$ 11.600