A brasileira Patrícia Lélis está sendo procurada pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) dos Estados Unidos após ser acusada de aplicar uma fraude milionária contra imigrantes. A Justiça americana divulgou um comunicado na sexta-feira (12/1) informando que Lélis teria se passado por uma advogada especializada em imigração, lesando clientes em cerca de US$ 700 mil — equivalente a R$ 3,4 milhões.
De acordo com as autoridades, a brasileira, que reside em Arlington, nos Estados Unidos, prometia auxiliar estrangeiros na obtenção de visto permanente no país. Cobrando US$ 270 mil — cerca de R$ 1,32 milhão — por seus serviços, Lélis é acusada de desviar os fundos para sua conta bancária pessoal, utilizando o montante para reformar seu banheiro e quitar dívidas do cartão de crédito.
As acusações contra Patrícia Lélis incluem fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Caso seja condenada, ela pode enfrentar uma pena de até 20 anos de prisão. Lélis, por sua vez, confirmou a busca do FBI em um post no Twitter, alegando ser uma exilada política e vítima de perseguições.
“Sim, o FBI nos EUA está me ‘procurando’. Mas já sabem exatamente onde estou como exilada política. Foram meses de perseguições e falsas acusações”, declarou a brasileira. Ela também alega que está sendo acusada injustamente e que sua perseguição tem motivações políticas.
Patrícia Lélis, originária de Brasília, já esteve envolvida em diversas polêmicas, incluindo acusações contra o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) em 2016, as quais resultaram no arquivamento do processo. Além disso, ela afirmou ter tido um relacionamento com o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, acusações que também foram rejeitadas e resultaram no arquivamento dos processos.
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