Dinorá Cardoso, uma imigrante brasileira de 79 anos, foi encontrada morta em sua residência em Massachusetts, EUA, em condições extremamente degradantes. Ela estava presa a um colchão coberto por baratas, percevejos e fezes, e precisou ser separada cirurgicamente do colchão antes de falecer dois dias depois, em decorrência de fascite necrosante, uma infecção grave que destrói os tecidos. A morte de Dinorá gerou um choque na comunidade e trouxe à tona acusações de homicídio culposo, negligência e outros crimes envolvendo sua filha, neta e uma enfermeira.
A vítima, que sofria de diabetes, aparentemente não recebeu os cuidados adequados. Sua filha, Eva Fontes Cardoso, de 53 anos, foi uma das principais responsáveis pelo cuidado de Dinorá. Eva havia recebido um seguro de saúde de até 140 mil dólares por alegadamente cuidar da mãe, mas, de acordo com as investigações, ela falhou em monitorar a saúde de Dinorá. A idosa foi deixada sozinha na cama por semanas, sem cuidados apropriados para o controle de sua doença e sem ser removida de uma situação insustentável.
O primeiro atendimento de emergência foi solicitado por Eva, que pediu uma ambulância, mas, quando os socorristas chegaram, não conseguiram remover Dinorá do colchão. A gravidade das úlceras infectadas na idosa, associadas à falta de cuidados e à exposição a condições insalubres, culminou na morte de Dinorá. Durante o período em que ficou reclusa no colchão, a idosa estava com úlceras profundas, fezes e infestação de insetos, o que agravou seu estado de saúde.
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