A convenção inaugural em Brasília nesta quinta, dia 21, do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente da República, Jair Bolsonaro, hoje no PSL, trabalha para fundar até as eleições municipais de 2020, já tem uma diretriz: só vai participar quem for pessoa de confiança da futura cúpula.
Igual critério deve servir para escolher os futuros presidentes nacional e regionais do partido. O próprio Bolsonaro deve ficar com a direção maior. Essa decisão pode sair já nessa convenção.
Por isso, assessores, aliados e até parentes de deputados federais estão em mutirão. Cada um dos 25 parlamentares do PSL que querem ir para o novo partido tem obrigação de levar para a convenção três pessoas.
Esses indicados de confiança vão compor o quórum mínimo necessário de 101 assinaturas no requerimento de registro partidário. É o primeiro passo no processo de fundação do Aliança pelo Brasil.
As assinaturas devem ser de pessoas de, pelo menos, nove estados. A matéria da Folha de S.Paulo não cita se o deputado Delegado Pablo Oliva está entre nomes fiéis a Bolsonaro.
Comando da família Bolsonaro
Quem coordena tudo são o senador Flávio e o irmão deputado Eduardo Bolsonaro. Com eles, os advogados Admar Gonzaga (ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, TSE) e Karina Kufa, advogada do presidente Bolsonaro.
Um deputado disse vai indicar mulher e filha. Outro vai levar coronel do Exército que foi da turma de Bolsonaro. Um terceiro disse que vai chamar dois chefes de gabinete.
“O importante é nos certificarmos de que são pessoas com apoio sólido ao nosso projeto”, disse um deles.
*BNC