Na tarde desta sexta-feira (14/02), Rossy Amoedo, presidente do Boi Caprichoso, anunciou que o bumbá não utilizaria o guindaste em sua apresentação no 58º Festival Folclórico de Parintins, que ocorrerá em 2025. A decisão, segundo Amoedo, partiu do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e do Ministério Público do Estado (MP-AM), com o Caprichoso acatando a determinação.
A suspensão do equipamento gerou grande repercussão entre torcedores do bumbá. Uma página administrada por fãs chegou a divulgar que a retirada do guindaste seria uma estratégia de contenção de despesas, com os recursos sendo redirecionados para a Escolinha de Artes do boi. No entanto, o presidente desmentiu a informação.
Durante reunião no Curral Zeca Xibelão, em Parintins, Amoedo comentou a situação em um vídeo. “Eu não sei se é uma notícia boa ou ruim, ano que vem nós não teremos a utilização do guindaste, mas vamos economizar um pouco mais, né (…) operação do guindaste é muito pesada de logística, alimentação”, declarou o presidente.
Avaliação do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas
No ano de 2024, o Corpo de Bombeiros emitiu um laudo técnico em que não autorizava o uso de guindastes pelo bumbá Caprichoso na apresentação de alegorias no Festival de Parintins. A nota técnica assinada pelo comandante geral da corporação, Alexandre Freitas. Considerava que durante demonstração do uso de equipamento não ficou clara a “eficiência no cumprimento das recomendações do MP-AM”.
“O Corpo de Bombeiros, no uso de suas atribuições constitucionais, não autoriza a utilização de guindaste para elevação de alegorias ou pessoas pelo Boi-Bumbá Caprichoso durante apresentações artísticas das três noites do Festival de Parintins”, diz trecho do documento.
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