O Banco Central (BC) publicou novas diretrizes para transações via Pix, que incluem a introdução do Pix Automático, previsto para 16 de junho de 2025. As mudanças visam aumentar a segurança e a conveniência nas operações financeiras digitais.
A partir de 1º de novembro, transações iniciais de dispositivos não cadastrados serão limitadas a R$ 200 por operação, com um máximo diário de R$ 1 mil. Para valores acima desse limite, o dispositivo deve ser registrado previamente pelo usuário.
Essa medida busca dificultar fraudes, especialmente após recentes vazamentos de chaves Pix. Em 2024, ocorreram três incidentes de segurança envolvendo dados de agentes financeiros.
Participantes do sistema Pix deverão implementar soluções de gerenciamento de risco, identificando transações atípicas e fornecendo aos clientes orientações para evitar fraudes. Além disso, haverá verificação semestral de possíveis fraudes associadas a clientes, com ações diferenciadas para aqueles marcados por irregularidades.
A partir de junho de 2025, o Pix Automático permitirá pagamentos recorrentes, similar a um débito automático, para despesas como contas de serviços públicos, escolas, academias, e mais. Todas as instituições financeiras deverão oferecer essa funcionalidade, exigindo autorização prévia dos clientes para débitos automáticos.
Esta nova ferramenta tem o potencial de aumentar a eficiência, reduzir custos de cobrança e diminuir a inadimplência para empresas que adotarem o Pix Automático.
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