Um homem ainda não identificado abriu fogo em Praga, na República Checa, nesta quinta-feira, 21, matou 15 pessoas e feriu cerca de 30 outras. De acordo com as autoridades, o atirador faleceu durante o tiroteio, que ocorreu na Praça Jan Palach, no centro da cidade.
O departamento de Filosofia da Charles University, situado na praça, foi isolado, conforme informou o prefeito de Praga, Bohuslav Svoboda, assim como os arredores do local.
A polícia ainda não possui informações sobre as razões por trás do ataque e esclareceu que as investigações estão em andamento.
Pavel Nedoma, diretor da Galeria Rudolfinum, também localizada na praça, relatou à televisão pública checa que testemunhou, de uma janela, uma pessoa atirando com uma arma em direção à ponte Manes, próxima ao rio Vltava.
O primeiro-ministro Petr Fiala cancelou seus eventos programados e estava indo para Praga.
Ataques a tiros são raros na República Checa. A praça palco do ataque foi batizada em nome de Jan Palach, um estudante de 20 anos que ateou fogo a si mesmo em 1969 para protestar contra a ocupação soviética da Checoslováquia.
Palach faleceu três anos depois, tornando-se um mártir da luta contra o comunismo no país. Ele era aluno da Universidade Charles, fundada em 1348 e uma das mais antigas do mundo.
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