A polícia do estado da Georgia, nos Estados Unidos, tem sido criticada por ter descartado, logo de cara, a possibilidade de que o assassino que matou oito pessoas em três casas de massagens diferentes tivesse como alvo pessoas de ascendência asiática.
Critica-se principalmente o porta-voz da polícia local, Jay Baker.
Em sua declaração à imprensa, Baker afirmou que o assassino Robert Aaron Long, de 21 anos, “estava tendo um dia ruim”.
Motivação do crime
A polícia afirma que o assassino já havia visitado as casas de massagem antes, e afirma que ele tinha uma compulsão sexual e que queria “eliminar a tentação”.
A suspeita de um crime de ódio, no entanto, surgiu inicialmente porque asiáticos que vivem ou estão nos Estados Unidos têm sido vítimas de milhares de ataques discriminatórios, muitas vezes não apenas verbais, mas também físicos, desde o início da pandemia de Covid-19, há um ano.
Ação seguida
Na terça (16), a polícia recebeu a informação de que tiros foram disparados em uma casa de massagem no condado de Cherokee no final da tarde. Quatro pessoas morreram neste ataque.
Pouco depois, tiroteios em outras duas casas de massagem de Atlanta, que ficam em frente uma da outra, deixaram mais quatro mortos. Apenas uma pessoa continua hospitalizada, mas fora de risco.
Os crimes aconteceram em uma área com cerca de 50 quilômetros de distância entre eles.
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